Tem início o 21º CBCENF, em Campinas
Teve início nesta segunda-feira (26/11), o 21o Congresso Brasileiro dos Conselhos de Enfermagem (CBCENF), promovido pelo Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), em Campinas. O evento será realizado até dia 30 de novembro.
Um dos maiores eventos da área da saúde na America Latina, o 21o CBCENF espera receber cerca de 5 mil participantes entre profissionais e estudantes de enfermagem, além de funcionários e conselheiros do sistema Cofen/Corens.
Na qualidade de anfitrião do CBCENF deste ano, o Coren-SP tem um estande na área central do pavilhão de exposições do Royal Palm Hall. Além do Conselho paulista, o próprio Cofen e os Corens de todos os demais estados brasileiros contam com estandes no evento.
O estande
Com uma representação da Ponte Estaiada logo na entrada, conhecido cartão postal da capital, o estande do Coren-SP inovou ao apresentar paredes nas quais os congressistas podem escrever, com o lema “Enfermagem uma voz que lidera a saúde”. Com vários espaços para os participantes registrarem suas “vozes” as paredes receberam mensagens de profissionais de diversas regiões do Brasil e do exterior, como do Paraguai e Argentina.
Além disso, três bonecos de simulação realística servirão como ferramentas de aprendizado para os congressistas, que poderão participar de demonstrações técnicas no estande do Coren-SP. Essas demonstrações abordarão temas como Ressuscitação Cardiorrespiratória (RCP), salvamento de afogamentos, obstrução de vias aéreas por corpo estranho, parto e outros temas. As oficinas serão conduzidas por profissionais habilitadas do Coren-SP Educação.
Dentre os bonecos de simulação realística utilizados no estande, há um recém-nascido, uma criança e uma parturiente. Esse último, chamado Victoria, é uma boneca de última geração, trazida dos Estados Unidos pela empresa MogiGlass e inédita no Brasil.
Victoria possui um corpo anatomicamente correto, com recursos que imitam a psicologia humana e capaz de realizar uma simulação de parto o mais próxima possível da realidade, com um bebê com tamanho e peso realistas, pele macia e sinais vitais programáveis.
Participação científica do Coren-SP
A participação do Coren-SP na programação científica do 21o CBCENF começou logo na manhã do primeiro dia de Congresso.
O conselheiro James Francisco Santos foi um dos palestrantes no curso “Monitorização hemodinâmica invasiva e não invasiva: desfecho na assistência”. Ao lado do também enfermeiro Raphael Costa Marinho, do Maranhão, James falou sobre uma variedade de temas centrados na monitorização hemodinâmica.
Sobre a passagem o PICC (Cateter Central de Inserção Periférica), ele destacou a responsabilidade do enfermeiro, advinda do empoderamento que a realização do procedimento atribui ao profissional: “Quem passa o cateter é a enfermagem, não o médico. Então, a enfermagem que tem que aprender a avaliar o paciente durante o procedimento”, disse.
Já a conselheira Wilza Spiri, ministrou o curso “Gerenciamento baseado em evidências”. Em sua apresentação, ela forneceu exemplos de como o enfermeiro pode atuar como administrador da assistência à saúde, unindo ferramentas de gestão ao seu cabedal de conhecimentos sobre a área da saúde.
Entre os temas destacados por Wilza, destacou-se a importância da realização do planejamento estratégico pelo enfermeiro que atua como gestor. “Quando o planejamento é estratégico, o enfermeiro está envolvendo mais pessoas em suas ações e esse é um dos fatores fundamentais para o sucesso dessas ações”, enfatizou.
Entre as atividades de destaque que compõem a programação do 21o CBCENF, estão a simulação de atendimento de emergência que será realizada na terça-feira (27) por membros de SAMUs de diversos municípios do estado e do GRAU. A atividade utilizará ambulâncias, motolâncias e atores que farão os papeis de vítimas que serão atendidas pelos profissionais de saúde.
Na terça e na quarta-feira (27 e 28/11), será realizado, durante o CBCENF, o 8º Seminário de Comissão de Ética de Enfermagem do Coren-SP, cujo tema central será “Relação ou reação: aplicabilidade da ética pelas Comissões de Ética de Enfermagem”.
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