Segurança em home care e experiências bem-sucedidas fecham programação científica do Fórum

No último dia do 1º Fórum de Enfermagem do COREN-SP, os participantes tiveram a oportunidade de acompanhar a experiência da Dra. Luiza Watanabe Dal Ben na área de assistência domiciliar – home care.

A enfermeira explicou as principais características e singularidades deste tipo de cuidado, abordando questões éticas e de administração, baseadas em sua experiência frente à empresa de home care Dal Ben. Segundo a palestrante, o bom trabalho de assistência domiciliar passa necessariamente pelo respeito ao ambiente da família e às características da comunidade onde ela está inserida.
Dra. Luiza também apresentou algumas medidas básicas que melhoram o quadro de segurança do paciente, demonstrando exemplos da importância da aplicação de indicadores de segurança que ajudam o enfermeiro a localizar as principais falhas e corrigi-las.

Experiências exitosas

Durante a tarde do último dia do 1º Fórum de Enfermagem do COREN-SP, o público pode conhecer três experiências bem-sucedidas em segurança do paciente, durante a conferência “Experiências Exitosas na Segurança do Paciente”.

Dra. Elide Moscatelo, representando o hospital A. C. Camargo, Dra. Maria Irene Bachega, do Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais de Bauru, e Dra. Priscila Fukunaga, da Santa Casa de São Paulo apresentaram à plateia seus cases de sucesso.
Dra. Elide mostrou como o Hospital A. C. Camargo conseguiu ótimos resultados através dos chamados protocolos de prevenção, nos quais são identificados quais riscos específicos – como flebite ou extravasamento de terapia antineoplásica – cada paciente sofre, de forma que se adote medidas de prevenir tais riscos.

Dra, Maria Irene contou para o público como as estratégias de orientação aos pais, principalmente a respeito da amamentação, reduziu a zero o número de mortes de crianças menores de 1 ano vítimas de má formações cranio-faciais, em especial as fissuras labiopalatinas ou “lábio leporino”.
Por fim, a Dra. Priscila Fukunaga contou sua experiência como coordenadora de enfermagem do Serviço de Captação de Órgãos e Tecidos da Santa Casa. Segundo a enfermeira, a busca ativa, o correto protocolo de morte encefálica e a compreensão da família a respeito deste conceito são algumas das principais preocupações de um bom serviço de captação, já que o índice de rejeição à doação é relativamente baixo.