Morte materna cai 56% em 18 anos

Entre 1990 e 2007, o número absoluto de mortes maternas caiu 56% no Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde.

As causas específicas de morte materna diminuíram: por hipertensão, em 63%; por hemorragia, em 58%; por infecções puerperais, em 47%; por aborto, em 80%; e por doenças do aparelho circulatório, parto ou puerpério, em 51%.

De acordo com Dario Pasche, diretor do Departamento de Ações Programáticas e Estratégicas do Ministério da Saúde, a melhora se deve à “ampliação do acesso aos cuidados hospitalares, com acompanhamento antes, durante e após o parto”. No país, 98% dos partos são realizados em hospitais e 89% são feitos por médicos.

Até 2014, o governo federal investirá R$ 9,4 bilhões para qualificar toda a rede de assistência obstétrica, em atuação integrada com as demais iniciativas para a saúde da mulher do Sistema Único de Saúde (SUS). São cerca de 61 milhões de brasileiras em idade fértil.

O cronograma de implantação da rede prioriza as regiões da Amazônia Legal e Nordeste e as regiões metropolitanas.