Fiscalização do Coren-SP auxilia enfermagem da Maternidade Cachoeirinha na realização de assistência mais segura

A Gerência de Fiscalização do Coren-SP promove inspeções nas instituições de todo estado de São Paulo, em prol de um dimensionamento adequado de profissionais e de condições seguras para a prática profissional e uma assistência qualificada. No dia 19/7 foi realizada uma inspeção na Maternidade Cachoeirinha, a maior maternidade municipal da capital paulista.

Na ocasião, a fiscal Maria Cristina Beneventi realizou uma inspeção de retorno, sendo recebida pela Responsável Técnica (RT) de enfermagem, a enfermeira Vanessa Cristina Pinto de Oliveira.

A fiscal Maria Cristina Beneventi verifica documentação da Maternidade Cachoeirinha com a enfermeira RT Vanessa Cristina Oliveira e com o enfermeiro coordenador assistencial, Kildare Serra Laet

A fiscal explicou os principais tipos de fiscalização realizadas pelo Coren-SP: “Fazemos dois tipos de fiscalização: primeiro, as de rotina, que obedecem a uma programação anual que elaboramos. Ela conta com uma fiscalização inicial e uma segunda inspeção de retorno, geralmente após 90 dias. O outro tipo são as fiscalizações a partir de demandas de outros órgãos, como o Ministério Público, por exemplo, onde apuramos alguma denúncia”.

Durante a inspeção, Maria Cristina verificou toda a documentação da maternidade, como certificado de responsabilidade técnica, escalas da equipe de enfermagem, procedimentos operacionais padrão utilizados na assistência, protocolos de enfermagem e alvarás. Além disso, ela percorreu todas as alas da unidade onde há serviço de enfermagem e fez o cálculo de dimensionamento de pessoal.

Uma das questões que a fiscal verificou com bastante atenção foi o dimensionamento da equipe de enfermagem, conforme a Resolução Cofen nº 543/2017.

A RT Vanessa, afirmou que vê a fiscalização do Coren-SP como uma parceira na busca pela melhoria constante da qualidade assistencial e do aumento da segurança para o paciente e para os próprios profissionais de saúde. “Quando a fiscalização vem, ela trás uma visão de fora e enxerga questões que às vezes passam desapercebidas para nós. Isso é uma oportunidade de vermos questões que podem ser resolvidas e nos dá subsídios para cobrarmos a resolução de problemas aos nossos superiores”, afirmou a RT.

Fiscal percorreu os setores da instituição durante inspeção

A fiscal Maria Cristina detalhou o paradigma que vem sendo adotado pela fiscalização do conselho, cada vez mais parceira do profissional que está na ponta e dos gestores de enfermagem: “De forma geral, o trabalho da fiscalização é bem voltado à orientação além de ser um trabalho bem educativo. É evidente que vai focar nas questões ético-profissionais mas sempre com um foco de orientar e de enxergar as situações do dia a dia que às vezes são vistas como normais mas que estão expondo os profissionais a riscos ético-profissionais ou mesmo relacionados à segurança do paciente”.

Trata-se de um trabalho que é benéfico tanto para os profissionais de enfermagem quanto para os pacientes e para a própria instituição. Quando a enfermagem tem respaldo e condições seguras de trabalho, todo sistema de saúde acaba sendo beneficiado.

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