Coren-SP se reúne com representantes do SAMU de São Paulo e cobra esclarecimentos da Prefeitura sobre mudanças no serviço

A Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo anunciou recentemente um projeto de descentralização do SAMU e isso tem gerado descontentamento entre os profissionais de enfermagem que atuam no serviço. Para solicitar esclarecimentos em relação à proposta e acompanhar os impactos que ela provocará na categoria e na assistência, a presidente Renata Pietro realizou uma reunião na sede do Coren-SP com representantes do SAMU e o coordenador de Regulação da Prefeitura Municipal de São Paulo, responsável também pelo Serviços de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), Marcelo Takano.

Entre os participantes estavam os integrantes do GT de Urgência, Emergência e Atenção Pré-Hospitalar, Marisa Malvéstio e Eduardo Fernando, que também é conselheiro; e os demais representantes do SAMU – Rangel Biscaro Valera, Alexandre Yague, Gláucia Fernandes e Fábio Soares.

 Os profissionais do SAMU solicitaram que a aplicação da nova escala seja adiada para que possam avaliar suas consequências e impactos. Como o pedido não foi atendido pelo coordenador, a presidente Renata Pietro definiu que a fiscalização do Coren-SP realizará visitas nas bases do SAMU e dialogará com as seis interlocutoras regionais do serviço para verificar as condições de trabalho e de dimensionamento. “Os profissionais de enfermagem têm papel fundamental para que o cuidado adequado chegue ao paciente. Nossa fiscalização acompanhará de perto esse processo e dará o suporte necessário para que os profissionais que atuam na ponta tenham as condições adequadas para uma prática segura”, afirma a presidente Renata Pietro.

O Grupo de Trabalho de Urgência, Emergência e Atendimento Pré-Hospitalar do Coren-SP também oferecerá respaldo à enfermagem. “Vamos elaborar portarias que contribuam com a prática segura e prevenção de danos, tanto para os profissionais, quando para a sociedade”, disse o coordenador do GT, Eduardo Fernando de Souza.