Coren-SP discute a “Organização no Atendimento da Equipe de Enfermagem ao Politraumatizado na UTI”

Seguindo com o objetivo de auxiliar o desenvolvimento das práticas realizadas pelos profissionais de enfermagem, o Coren-SP Educação encerrou o primeiro mês do ano com a atividade sobre os procedimentos necessários para manutenção da ordem durante a permanência do paciente politraumatizado.

Mediada pela Enfermeira de Educação Continuada do Coren-SP, Gisele Gentil, a atividade foi apresentada pela da Dra. Vanessa Mesquita de Oliveira, enfermeira assistencial e especialista em Enfermagem em Urgência e Emergência; e Neurologia e Neurocirurgia.

O Coren-SP oferece atividades práticas com o objetivo de aprimorar habilidades e conhecimentos da equipe de enfermagem

Durante sua introdução, Dra. Vanessa abordou as responsabilidades e papeis desempenhados pela equipe de enfermagem dentro das Unidades de Tratamento Intensivo (UTI). Conforme Vanessa “o enfermeiro possui papel importante no planejamento da assistência, devendo dar continuidade ao cuidado por meio de uma avaliação sistematizada”.

Ao longo da exposição, a enfermeira ressaltou a importância do trabalho multidisciplinar e explicou como a comunicação entre diferentes equipes resulta em uma melhor assistência ao paciente. “Lidamos com pacientes que descompensam muito rápido. Por isso, para pacientes graves, é necessário que os aparelhos e instrumentos que possuem possibilidade de serem utilizados estejam à disposição com funcionamento adequado”, afirma.

Ainda, Dra. Vanessa explica que as condutas adotadas pela equipe de enfermagem devem ser pautadas em bases clínicas, como garantia de permeabilidade das vias aéreas, manutenção da imobilização de coluna cervical, avaliação rigorosa de alterações neurológicas, atendimento às necessidades de higiene e imobilização física, entre outros.

Pouco antes do início da simulação, a palestrante abordou o protocolo XABCDE (com base nos preceitos do ATLS e PHTLS), procedimento padrão para a assistência ao paciente politraumatizado, e destacou que o número de óbitos registrados por hemorragia é consideravelmente maior do que as mortes decorrentes de parada respiratórias ou obstrução de vias aéreas. Posto isso, o combate à exsanguinação se torna um procedimento prioritário na atenção ao politraumatizado. “Tratando a hemorragia, o paciente possui mais chances de sobrevida e recuperação”, comenta.

Por fim, a moderadora Gisele Gentil abriu espaço aos profissionais para elucidação de dúvidas, e, junto a Vanessa, respondeu perguntas sobre anotação, fluxo sanguíneo cerebral e coma induzido.

Saiba mais: