Aspirina pode reduzir mortes em mulheres com doença cardíaca

O estudo, apresentado nas sessões científicas da Associação Norte-americana do Coração, englobou 8.928 mulheres com problemas cardíacos com idades entre 50 e 79 anos – 46 % das quais tomaram 81 miligramas ou 325 mg de aspirina por dia. Durante seis anos e meio de observação, as mulheres tomando aspirina apresentaram uma redução de 17% no número de mortes por qualquer causa e 25% de queda na taxa de mortes por doença cardíaca, disseram os pesquisadores.Como não foi um processo aleatório, eles não puderam concluir em definitivo que a aspirina causou o declínio na taxa de mortes. Porém, Berger afirmou que a redução foi a mesma em mulheres que tomaram as duas doses de aspirina. Normalmente, altas doses da substância estão ligadas a efeitos colaterais como hemorragia gástrica. Apenas mulheres em fase pós-menopausa participaram do estudo, portanto as descobertas não se aplicam a mulheres mais jovens com doença cardíaca.