Coren-SP sedia evento em homenagem ao Outubro Rosa e à saúde da mulher
Nesta quarta-feira (18), a sede do Coren-SP recebeu o evento “Outubro Rosa: juntos na prevenção e conscientização contra o câncer de mama”, em homenagem ao mês mundial de conscientização e de prevenção do câncer de mama e de outras doenças de prevalência feminina. A atividade também teve transmissão online ao vivo.
A abertura oficial da programação foi feita pelo presidente da autarquia, James Francisco dos Santos e pelas conselheiras Ivete Trotti e Vanessa Morrone. Os conselheiros Virgínia Tavares, Márcio Bispo e Djalma Rodrigues também assistiram ao evento.
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“É um prazer muito grande trazer a esta casa a possibilidade de conscientização do profissional de enfermagem pois somos uma profissão majoritariamente feminina”, colocou o presidente do Coren-SP em suas palavras de abertura.
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Como introdução ao dia repleto de atividades ligadas à saúde da mulher, a enfermeira e palestrante Dyanna Cardoso deu a aula magna “O poder da autorresponsabilidade para mulheres”.
O principal conceito trazido por Dyanna foi o fato de todos nós sermos responsáveis pela nossa própria vida e sobre a realização dos nossos sonhos. “O que tem te impedido de alcançar seus sonhos? Saiba que somos os únicos responsáveis pelos nossos próprios resultados”, colocou Dyanna.
O cirurgião plástico Orlando Ferreira, especialista na reconstrução das mamas de pacientes que passaram pela cirurgia de remoção devido ao câncer, fez a segunda palestra do dia, com o tema “Câncer de mama e a jornada da reconstrução: opções, desafios e empoderamento”.
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Orlando trouxe uma informação alarmante: a de que a maioria das mulheres que passa pela cirurgia de remoção não sabe que a reconstrução de mama existe e é possível de ser realizada.
“Não é apenas uma questão de não ter acesso à cirurgia, pois essa falta de conhecimento ocorre no mundo todo. Na maioria das vezes, a mulher não sabe que há essa opção e ela precisa saber que a reconstrução existe e que ela não precisa passar a vida dela deprimida por não ter feito a reconstrução da mama”, colocou.
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Em seguida, a enfermeira navegadora de pacientes do Hospital AC Camargo, Lara Cinthia Mitsuko Etho, palestrou sobre o tema “Navegação em enfermagem oncológica e a jornada do paciente com câncer de mama”.
Lara prestou alguns esclarecimentos sobre a doença, inclusive sobre o fato de existirem muitos tipos de câncer de mama e o fato de cada um deles responder melhor a determinado tipo de tratamento. “Os tipos mais frequentes de câncer de mama são o ductal e o do tipo lobular. Para cada tipo há um tipo de terapia mais indicada”, destacou.
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Após o almoço, as atividades reiniciaram com a palestra “Um simples toque pode mudar a sua vida”, pela conselheira Vanessa Morrone.
Sendo ela mesma uma paciente de câncer de mama, Vanessa contou um pouco da sua trajetória desde a descoberta da doença, em estágio inicial, ao tratamento, cura e acompanhamento pós-tratamento.
“Muitas mulheres às vezes não têm nenhum sintoma e não fazem o autoexame por não acharem que é necessário. Temos que derrubar esse mito e criarmos o hábito do autoexame”, colocou.
Em seguida, a fisioterapeuta Izabela Martina Ramos Ribeiro e a própria conselheira Vanessa Morrone participaram da mesa-redonda “Câncer de mama: sentindo na pele – uma jornada de resiliência, autoestima e esperança”. A mesa-redonda foi moderada pela conselheira Ivete Trotti.
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A fisioterapeuta Izabela contou sua história com a doença. “O câncer é uma tempestade, como outras tempestade pelas quais passamos na vida”, disse. Ela contou toda sua jornada, da descoberta da doença enquanto amamentava à cura.
Izabela também citou a importância da rede de apoio da paciente com câncer: “Essa rede de apoio, composta por familiares, amigos e profissionais de saúde, é fundamental para passarmos da melhor forma possível por esse momento tão difícil”.
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A atividade de encerramento do evento foi a mesa-redonda “Câncer de mama, acolhimento e rede de apoio”, com a enfermeira Luciane Morelis de Abreu, a auxiliar de enfermagem Madalena Santos e a conselheira Vanessa Morrone.
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Luciane, que também foi diagnosticada com câncer de mama e se curou, contou sua trajetória e explicou o que é a rede de apoio à paciente e sua importância. “Empatia não é eu me colocar no lugar do outro. É eu perguntar para o outro e entender o que ele precisa pois juntos somos sempre mais fortes”.
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