Projeto Qualifica Sepse leva aula sobre identificação do paciente séptico ao Coren-SP Educação

Pacientes com sepse ocupam 25% dos leitos de terapia intensiva no Brasil e essa realidade exige da enfermagem conhecimento sobre o diagnóstico e tratamento da doença. Esses temas foram abordados no treinamento “Identificação do Paciente Séptico”, realizado no Coren-SP Educação, na capital, na tarde da última terça-feira (26/9), como parte do Projeto Qualifica Sepse.

A conselheira Renata Pietro, autoridade em sepse e terapia intensiva, foi a responsável pela aula. Ela explicou a necessidade da identificação precoce, que está diretamente relacionada à chance de sobrevivência. “Cada hora de atraso na administração de antibióticos aumenta a mortalidade por sepse em 8%”, alertou.

Atualmente, a taxa de mortalidade da sepse no Brasil é de 60% – maior do que em países como a Índia e a Argentina –, enquanto a mundial é de 37%. O papel da enfermagem na identificação e tratamento da sepse é fundamental para reverter esses indicadores, por isso o Coren-SP, em parceria com o ILAS (Instituto Latinoamericano de Sepse), criou o Projeto Qualifica Sepse, para capacitar a enfermagem paulista no tratamento.

Mais informações sobre a sepse o sobre o Projeto Qualifica Sepse podem ser obtidas aqui

Manual

O manual “Sepse: um problema de saúde pública”, fruto de uma parceria entre o Coren-SP e o ILAS pode ser baixado gratuitamente no site do Coren-SP.

A publicação, voltada aos profissionais de enfermagem, contém explicações detalhadas sobre detecção e tratamento da sepse, além de apresentar exemplos de protocolos.