Cracolândia: Presidente do Coren-SP defende participação dos profissionais na construção de políticas públicas

A presidente do Coren-SP, Fabíola Campos, participou na última quinta-feira (16/02) de reunião sobre a Cracolândia, na Prefeitura de São Paulo. Na ocasião, representantes do poder público municipal apresentaram dados estatísticos e epidemiológicos sobre a população que vive no local e propostas de intervenção e de políticas públicas.

Fabíola Campos em reunião na Prefeitura de São Paulo

Durante o encontro, Fabíola defendeu a participação dos profissionais que atuam na rede de atenção psicossocial na construção do projeto e no atendimento aos moradores da Cracolândia, além de destacar o papel fundamental da enfermagem na assistência, inclusive às gestantes que compõem uma parcela da população local. Ela também alertou a Prefeitura sobre a necessidade de seguir as normas de dimensionamento de profissionais e colocou o Coren-SP à disposição para oferecer apoio técnico nesta área. “É importante a inclusão da sociedade civil, dos profissionais e dos Conselhos de classe nas discussões sobre as políticas de saúde. A enfermagem está presente na rede de atendimento psicossocial e deve participar desta formulação”, afirmou a presidente do Coren-SP, que ainda destacou a importância de de analisar as fragilidades da proposta no contexto do planejamento das ações​.

Os secretários municipais de Governo, Júlio Semeghini, de Assistência e Desenvolvimento Social, Sônia Francine, e da Saúde, Wilson Pollara, apresentaram a proposta do Executivo paulista para a “Cracolândia”. O projeto envolve também ações conjuntas com secretarias do Governo do Estado de São Paulo, além da participação dos órgãos de segurança pública dos executivos municipal e estadual.

Também participaram da reunião representantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-SP), Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp), Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional do Estado de São Paulo (Crefito), Conselho Regional de Psicologia de São Paulo (CRP-SP), Conselho de Arquitetura e Urbanismo de São Paulo (CAU-SP) e de ordens religiosas cristãs, entre outros.