Após denúncias por falta de EPIs, Coren-SP faz inspeção em Embu Guaçu

Em meio à pandemia de Covid-19, o uso de Equipamento de Proteção Individual (EPIs) é requisito fundamental para uma assistência segura, tanto com o profissional de saúde quanto para o paciente em tratamento.

Por isso, após receber denúncias por faltas de EPIs em Embu Guaçu, interior de São Paulo, o conselheiro do Coren-SP, Gergezio Andrade, se reuniu nesta sexta-feira (27/3) com a secretária de saúde do município, Maria Dalva Amim dos Santos, e com representantes do Comitê de Crise da Covid-19, a enfermeira Keila Cristina da Silva e a médica Cláudia Maria Chagas, para estabelecer situações estratégicas e eficazes para solucionar a situação.

Conselheiro Gergezio Andrade, em inspeção na Secretaria de Saúde de Embu Guaçu

“É de extrema importância que o Coren-SP tome as devidas providências para garantir as medidas de prevenção efetiva e a não propagação do novo Coronavírus. Os profissionais precisam estar seguros para cuidarem dos pacientes, pois, somente assim, teremos condições de combatermos a doença”, destaca Gergezio.

Dois dias antes da reunião, o conselheiro visitou todas as instituições de saúde do município para ver pessoalmente a real necessidade dos profissionais que atuam na linha de frente. Gergezio ainda ressalta que, na ocasião, a secretária mostrou o pedido de compras, o qual solicitava mais materiais de EPIs e a compra de três respiradores para o município.

“Foi evidente a preocupação dos representantes diante desse novo cenário. O que nos conforta é que medidas estão sendo tomadas”, avalia o conselheiro do Coren-SP.

Município de Embu Guaçu elabora Fluxo de Atenção e Assistência contra a Covid-19

Em Embu Guaçu a Orientação do Fluxo da Atenção e Assistência contra a Covid-19 foi elaborada por profissionais de saúde da rede municipal. Assim, os pacientes com qualquer sintoma respiratório, mas que não apresentam febre, dificuldade para respirar ou tosse seca, devem permanecer em casa.

A orientação ainda evidencia que, se o indivíduo apresentar os sintomas acima, ele deve ligar para uma unidade de saúde, onde será atendido pela enfermeira que o orientará a procurar a unidade básica mais próxima.

Chegando à unidade, o paciente sintomático respiratório receberá na porta a máscara para proteção. Ele passará pela triagem e, se o estado geral for considerado leve, o paciente vai para casa e a unidade ficará monitorando. Se o estado dele for considerando moderado ou grave, ele será encaminhado para uma Unidade Mista de Saúde (UMS) ou para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA). Os casos graves, geralmente, são referenciados para o hospital.

O conselheiro também esteve na cidade de Itapecerica da Serra, a aproximadamente 13 km de Embu-Guaçú.