Museu conta história da enfermagem Ibero-americana

 

A história contada com leveza, registrada em peças ilustrativas e descrições didáticas, em um novo local, climatizado e com melhor acessibilidade aos visitantes. Assim é o espaço do Centro Histórico Cultural da Enfermagem Ibero-Americana (CHCEIA) da Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo (USP), reinaugurado no dia 6 de novembro de 2015, durante evento comemorativo dos 73 anos da Escola de Enfermagem da USP (EEUSP).

A forte influência norte-americana na projeção da Enfermagem no Brasil está presente em várias partes, evocando a memória da origem dos profissionais da área. Destacam-se as indumentárias (roupas) e a réplica do modelo da lâmpada usada por Florence Nightingale, em 1854, durante a Guerra da Crimeia, no sul da atual Rússia, onde,liderando um grupo de 38 mulheres, cuidou de cerca de 1.500 soldados feridos. Florence ficou conhecida como a “Dama da Lâmpada”, por usá-la para percorrer as enfermarias durante a noite e assistir os soldados feridos.

A luz em meio à escuridão fez com que a lâmpada se tornasse o símbolo da Enfermagem e ainda hoje o modelo mitológico do objeto de Aladim é usado nas cerimônias de formatura. No Centro Histórico há uma réplica da lâmpada utilizada por Florence, proveniente de Londres e doada pela Profª Drª Taka Oguisso, em 2015.

No corredor do andar inferior ao CHCEIA, há uma galeria com quadros dos diretores da Escola de Enfermagem da USP.

Preservando a história A reforma do Centro Histórico – fundado em 1992, em comemoração aos 50 anos da EEUSP – foi uma grande revolução. Fotos e documentos foram digitalizados, higienizados, classificados de acordo com as normas técnicas para preservação documental e organizados por ordem cronológica, assim como os objetos antigos e instrumentos de trabalho.

Esse é o fruto de um trabalho que começou em 2013, quando a Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária da USP financiou um projeto do professor Genival Fernandes de Freitas para a reorganização do CHCEIA. “Precisávamos de um novo espaço. O Centro Histórico era passagem de alunos, como um corredor para a sala de aula, e estava em um local de difícil acesso, especialmente para pessoas com limitação física, já que ficava no 4º andar do prédio principal da EEUSP e o elevador só ia até o 3o andar”, explica o enfermeiro, professor Genival.

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O telefone atualizado do museu é:  (11) 3061-7542