Coren-SP realiza sessão de desagravo público em São Paulo

O Coren-SP realizou na manhã desta quarta-feira (16/8), no auditório da sede, na capital, mais uma Sessão Solene de Desagravo Público, em defesa de profissionais de enfermagem que sofreram agressões físicas, verbais eou abusos durante o exercício da profissão.


O vice-presidente do Coren-SP, Mauro Antônio Piras Dias da Silva, conduziu a Sessão Solene de Desagravo Público…

 

“Não basta somente entendermos que o profissional foi agredido. Todo esse rito por trás da sessão de desagravo público serve para demarcar historicamente o momento, o que é de grande importância para tentarmos restaurar a dignidade desse profissional”, explicou o vice-presidente do Coren-SP, Mauro Antônio Pires Dias da Silva.


…ao lado do primeiro-secretário da autarquia, Marcus Vinicius de Lima Oliveira

O segundo-secretário da autarquia, Marcus Vinicius de Oliveira, que conduziu a sessão ao lado de Mauro, deixou claro o status de igualdade entre os profissionais de saúde: “Temos que ser respeitados como todos os outros profissionais. Não existe hierarquia na equipe multidisciplinar de saúde. O profissional de enfermagem se preparou para estar ali, tem suas competências e deve ser tratado com respeito, assim como todos os outros membros da equipe”, frisou.

A Sessão Solene de Desagravo público foi realizada em decorrência de dois casos  ocorridos no mesmo hospital, uma unidade estadual localizada na zona leste da capital.


O conselheiro Vagner Urias, primeiro-tesoureiro do Coren-SP, também participou da sessão 

A primeira nota de desagravo foi lida em favor dos auxiliares de enfermagem Derciclei Meneghin de Souza, Ezequiel Conceição de Lima, Gleice Barbosa Cortello, Maria Aparecida Ribeiro dos Santos, Rosalice Aparecida Gomes e do técnico de enfermagem Leonardo dos Anjos Santiago.

O médico anestesiologista João de Souza Batista faltou com o respeito, de forma repetida desde 2013, com a equipe de enfermagem e com os supracitados profissionais, usando palavras debochadas, fazendo perguntas que menosprezam os profissionais. O ápice sa situação  foi uma ocorrência com a auxiliar de enfermagem Maria Aparecida Ribeiro dos Santos, que foi desrespeitada pelo médico, levando a equipe de enfermagem a denunciar o fato.


Profissionais de enfermagem defendidas publicamente pelo Coren-SP após sofrerem agressões e ameaças

“Ele ofendeu algumas de nós como mulheres, não apenas como profissionais. Temos que ser respeitadas.”, exigiu a auxiliar de enfermagem  Gleice Barbosa Cortello durante a sessão.

A segunda nota de desagravo foi em favor da enfermeira Ana Paula Lopes Lima Careta e da auxiliar de enfermagem Wilza Maria da Silva Rodrigues, que foram agredidas fisicamente por uma usuária do hospital e impedidas pelo médico Tenilson Amaral, à época Diretor Técnico de Serviços da instituição, de exercer o direito de lavrar boletim de ocorrência frente à agressão sofrida.


O conselheiro Edinildo Magalhães; a presidente do Coren-SP, Fabíola Campos; as auxiliares de enfermagem Gleice Barbosa Cortello e Maria Aparecida Ribeiro dos Santos; o vice-presidente do Coren-SP, Mauro Antônio Pires Dias da Silva e o primeiro-secretário, Marcus Vinicius Oliveira

“O desagravo público auxilia a inibir essa onda de violência que está afetando os profissionais de enfermagem. É muito importante que os profissionais conheçam as ferramentas existentes e que podem ser utilizadas para defendê-lo e para garantir o exercício seguro da profissão”, frisa a presidente do Coren-SP, Fabíola Campos.

Representantes das diversas áreas do Coren-SP, como atendimento, fiscalização e processo ético, também participaram da sessão

 

Notas de desagravo

Clique abaixo e veja a íntegra das Notas de Desagravo emitidas pelo Coren-SP e que foram lidas durante a Sessão Solene de Desagravo Público

Nota de Desagravo 1

Nota de Desagravo 2