Coren-SP promove oficina sobre segurança do paciente no Atendimento Pré-Hospitalar

Gestores de enfermagem e profissionais que atuam em serviços de Atendimento Pré-Hospitalar (APH) participaram da oficina “Fundamentos para as boas práticas em segurança do paciente no atendimento pré-hospitalar”, realizada na sede do Coren-SP, nesta terça-feira (26/9).

Fabíola Campos destacou o caráter participativo das ações do Coren-SP

Com o objetivo de fomentar projetos de segurança do paciente nos diferentes serviços de APH, o evento foi um esforço conjunto dos Grupos de Trabalho de Urgência e Emergência e Atendimento Pré-Hospitalar e de Segurança do Paciente do Coren-SP e contou com o apoio da Rebraensp.

Fabíola Campos, presidente da autarquia, destacou o caráter participativo das oficinas, que permitiram que os profissionais sugerissem melhorias para a área da segurança do paciente no APH. “A participação efetiva no Conselho depende de todos nós. É muito importante tê-los aqui, sugerindo, participando, ajudando a construir um atendimento pré-hospitalar mais seguro”, disse.

Liliane Bauer Feldman, coordenadora do GT de Segurança do Paciente, explicou a metologia 5W2S

Os participantes tiveram uma palestra com Marisa Malvestio, coordenadora do GT de Urgência e Emergência e com Liliane Feldman, coordenadora do GT de Segurança do Paciente. A atividade contou também com a participação de outros membros dos GTs, como Adriana Veiga, Egle Silva Matos, Carlos Eduardo de Paula e Lilian Cadah, além da conselheira Maria Cristina Massarollo.

Após a palestra, os participantes foram divididos em dois grupos de discussão, com os temas “Administração segura de medicamentos” e “Tecnologia segura”. No período da tarde, os temas mudaram para “Prevenção de queda” e Comunicação segura”.

Após as discussões em grupos, os participantes voltaram a se reunir no auditório para uma discussão final e uma exposição de Liliane Feldman sobre a metodologia 5W2S. “Essa metodologia consiste em sabermos o que será feito, quando, quanto custará fazer, por que, por quem, onde e como”, explicou Liliane. Ao responder cada uma dessas perguntas, o profissional estará apto a tomar as melhores decisões para implementar uma política de segurança do paciente ou protocolo, por exemplo.

O grupo de participantes: troca de experiências entre profissionais foi fundamental para enriquecer o evento

Ao final do evento, Marisa Malvestio lançou um apelo aos profissionais. “Faço o convite para sairmos da inércia e depois escrevermos sobre isso. Temos que produzir trabalhos científicos com impacto na prática, que causem mudanças. Aí sim seremos lembrados como quem causou transformações na enfermagem”, concluiu.

A conselheira Maria Cristina Massarollo agradeceu os participantes em nome do Coren-SP, assim como os membros dos GTs que tem trabalhado de forma árdua para propor melhorias na assistência em suas diferentes áreas.