Coren-SP prestigia abertura do 21º Congresso Brasileiro de Diabetes

A cerimônia de abertura do 21º Congresso Brasileiro Multidisciplinar em Diabetes, realizada na Unip Vergueiro, na capital, nesta sexta-feira (29), contou com participação do primeiro-tesoureiro do Coren-SP, Vagner Urias. Já o Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) foi representado pela enfermeira Silvia Maria Neri Piedade, coordenada da Câmara Técnica de Assistência do órgão federal.

A cerimônia de abertura contou com representantes de vários conselhos de classe, associações e universidades

Realizado tradicionalmente no mês de julho, o Congresso reúne nesta edição cerca de 2 mil participantes, entre médicos, enfermeiros, nutricionistas, dentistas, farmacêuticos, psicólogos, assistentes sociais, biólogos e profissionais de educação física. Até o dia 31 de julho serão promovidos cerca de 40 simpósios e 200 palestras.

O público lotou o auditório da Unip Vergueiro na abertura do Congresso

Durante a abertura, o presidente da Associação Nacional de Atenção ao Diabetes (Anad), Fadlo Fraige Filho, responsável pela organização do Congresso, lembrou que o Brasil tem 14 milhões de portadores de diabetes, sendo a terceira maior causa de mortalidade no país e a morbidade que contribui para a primeira causa, que são as doenças cardiovasculares. “O nosso objetivo é promover a atualização, disseminar conhecimento e divulgar as últimas pesquisas e estratégias de tratamento desse problema que é multidisciplinar, visando a melhoria da qualidade de vida dos pacientes”, destacou.

O primeiro-tesoureiro Vagner Urias (ao centro) entre a coordenadora da Câmara Técnica de Assistência do Cofen, Silvia Maria Neri Piedade (esq.), a enfermeira da Câmara Técnica, Maria Alex Sandra Leocádio e o enfermeiro Zilmar Augusto de Souza Filho

O presidente do Conselho Nacional das Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), Mauro Guimarães Junqueira, defendeu maior financiamento para o Sistema Único de Saúde (SUS) e criticou a PEC (Proposta de Emenda Constitucional) 241/2016. “O SUS é uma política de Estado e não de governo. Todos os anos os gestores lutam para manter os recursos necessários e garantir a assistência à saúde de forma integral. A PEC 241 engessa os recursos da Saúde por 20 anos. É um retrocesso. Um país que quer privar direitos não quer crescer”, lamentou.