Coren-SP fala sobre estágio supervisionado em encontro das Escolas Técnicas do Centro Paula Souza

O estágio supervisionado na educação profissional em Enfermagem foi o assunto abordado pelo primeiro-secretário do Coren-SP, Marcus Vinicius de Lima Oliveira, terça-feira (9), durante encontro com coordenadores do curso Técnico em Enfermagem de 59 ETECs do estado de São Paulo. A atividade, organizada pela enfermeira Michelle Wenter, gestora do curso de Enfermagem, foi realizada no Centro de Capacitações, na capital paulista.

O primeiro-secretário do Coren-SP, Marcus Vinicius Oliveira, durante encontro no Centro de Capacitações do Centro Paula Souza

Oliveira destacou a importância dos supervisores de estágio relacionarem a prática da assistência de Enfermagem com os conteúdos teóricos ministrados em salas de aula e da responsabilidade que o supervisor de estágio assume ao levar os alunos para campo de estágio. “O estágio é um momento importante para a formação dos alunos dos cursos de Auxiliar e Técnico de Enfermagem, porque oferece a oportunidade de contato direto com o campo de trabalho onde futuramente eles estarão inseridos, além de ser a ligação entre a prática assistencial e a teoria adquirida nas aulas e laboratórios”, explicou.

O conselheiro elencou recomendações relativas a realização dos estágios, entre elas: o respeito a carga horária de estágios prevista na matriz curricular; o número de alunos em grupos de estágio; campo de estágio compatível com a disciplina; docentes com habilitação pedagógica; formalização dos estágios e registros comprobatórios da realização de estágio, práticas já existentes nas ETECs do Centro Paula Souza.

A responsabilidade dos enfermeiros supervisores de estágio foi enfatizada pelo conselheiro

Marcus destacou, também, as legislações que regem a atuação da Enfermagem, entre estas, a Lei do Exercício Profissional (nº 7.498 de 25/06/1986); o Decreto nº 94.406 de 08/06/1987; o Código de Ética do Profissionais de Enfermagem (CEPE), estabelecido pela Resolução Cofen nº 311/2007, além da Lei nº 10.406 de 10/01/2002 (Código Civil).

“É importante que os alunos atendam os anseios da sociedade e aprendam a prestar a assistência de Enfermagem usando conhecimentos técnicos e práticos, com ética”, enfatizou. “Quando o Coren-SP atua protegendo a sociedade está também protegendo a Enfermagem, na medida que defende a sua imagem perante à sociedade, que promove campanhas de valorização do profissional e incentiva seu aprimoramento”, finalizou.

O conselheiro Marcus Vinicius Oliveira e os coordenadores e supervisores das ETECs