Coren-SP e Cremesp intensificam luta contra a violência a profissionais de saúde

A violência contra os profissionais de saúde é uma epidemia mundial. Disposto a combater esta realidade, o Coren-SP adotou uma série de medidas em 2016, em parceria com o Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp), para promover a conscientização da sociedade e das autoridades sobre o tema e garantir apoio às vítimas.

Com o objetivo de intensificar esta atuação em 2017, e conquistar novos avanços, os Conselhos vão ampliar as ações de combate à violência. Em 14 de dezembro, a presidente do Coren-SP, Fabíola de Campos Braga Mattozinho, e o vice Mauro Antônio Pires Dias da Silva, reuniram-se com o presidente do Cremesp, Mauro Aranha, e o diretor primeiro-secretário, Bráulio Luna Filho, para discutir estratégias de conscientização do público e de acolhimento para as vítimas de agressão, em parceria com a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo.

Para 2017, os Conselhos estão construindo uma agenda, que prevê o diálogo com os gestores de saúde sobre o tema e um encontro com as  comissões de ética de ambas as categorias. “Estamos atuando para revelar e denunciar o fenômeno da violência que acomete silenciosamente milhares de trabalhadores, sendo a maioria mulheres”, enfatiza a presidente do Coren-SP.

Enfrentamento

O combate à violência sofrida por profissionais de saúde tem sido um dos principais focos de discussão do Coren-SP nos últimos anos. Em 2015, foi promovida a primeira sessão de desagravo público, iniciativa que oferece apoio às vítimas de violência, permitindo que os casos sejam revelados.

Em parceria com o Cremesp, a autarquia realizou uma pesquisa, na qual 77% dos entrevistados relatou ter sido vítima de violência no trabalho. Dispostos a transformar esta realidade, os dois Conselhos lançaram a campanha Violência Não Resolve, para conscientizar a sociedade e as autoridades sobre este cenário. Uma grande conquista desta mobilização foi a implantação do Grupo de Trabalho de Combate à Violência, criado pela Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo em 2016, para estabelecer um plano de ação que garanta proteção às vítimas.