Conheça a história das Santas Casas e a atuação da enfermagem nessas instituições

Uma das primeiras heranças da colonização portuguesa, as Santas Casas de Misericórdia são uma referência no atendimento à saúde nas regiões onde estão instaladas. Dados do Movimento Nacional das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos no Sistema Único de Saúde (SUS) mostram que 42% das internações da rede pública são realizadas nesse tipo de instituição. “Aqui a demanda é muito alta e a Santa Casa não para”, destaca a chefe de Enfermagem da clínica médica da Santa Casa de São Paulo, Simone dos Santos Reis.

Se por um lado as Santas Casas lidam com questões como a alta demanda e a dificuldade na arrecadação de recursos, as dificuldades geram uma série de desafios, que rendem boas experiências e proporcionam união entre os integrantes das equipes de Enfermagem. “Todos os dias conversamos com os profissionais para definir a melhor solução para as difi culdades, garantindo o cuidado necessário para os pacientes e a motivação da equipe”, detalha a enfermeira Simone. É nesse cenário, de constantes mudanças, que as Santas Casas de Misericórdia desempenham papel fundamental na saúde pública brasileira. 

A Santa Casa de Santos foi uma das primeiras a desempenhar papel fundamental na saúde pública brasileira. Inaugurada em 1543, por Braz Cubas,  fidalgo português e líder do povoado de São Vicente, é considerada o maior hospital da Região Metropolitana da Baixada Santista, com aproximadamente 700 leitos hospitalares e uma média mensal de 2.500 internações.

Os atendimentos de baixa, média e alta complexidade superam a marca dos 100 mil ao mês. Até atingir essas proporções, a unidade passou por muitos períodos e transformações. Em 1665, deixou a sua primeira sede para ocupar uma nova estrutura, no Campo da Misericórdia, atual Praça Visconde de Mauá. Quase dois séculos mais tarde, em 1836, o Dr. Cláudio Luiz da Costa inaugurou o terceiro prédio, perto do Monte Serrat, e que foi parcialmente destruído em 1928 por um deslizamento de terra. O prédio atual foi inaugurado em 2 de julho de 1945, pelo presidente Getúlio Vargas.

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