A enfermagem na prevenção de ISTs durante o Carnaval

Durante o carnaval, as situações de não proteção às infecções sexualmente transmissíveis aumentam e os profissionais de enfermagem intensificam seus esforços para interromper a cadeia de transmissões e prevenir novos casos. Esse trabalho é realizado por exemplo em postos de saúde, campanhas virtuais, televisivas e físicas de conscientização e até mesmo em blocos de rua.

“Sabe-se que abordagens tradicionais têm se mostrado insuficientes para o enfrentamento desta epidemia mundial e a Enfermagem, como toda a equipe de saúde, tem aceitado o desafio de adotar estratégias de sensibilização de cada público específico, em cada período, e durante as comemorações do Carnaval”, destaca a conselheira do Coren-SP Rosana Garcia, coordenadora do Grupo de Trabalho em Práticas Assistenciais na Atenção Básica (GT-PAAB).

Em 2018, o tema da tradicional campanha do Ministério da Saúde é Prevenir é Viver o Carnaval #Vamos Combinar, e visa fortalecer as diversas formas de prevenção às infecções sexualmente transmissíveis junto ao público jovem.

O programa de distribuição de preservativos é realizado novamente neste ano e a previsão do Ministério é distribuir mais de 100 milhões de preservativos. O SUS também oferece a PEP, Profilaxia Pós-Exposição ao HIV, que é uma medida de prevenção à infecção pelo HIV que consiste no uso de medicação em até 72 horas após qualquer situação em que exista risco de contato com o HIV.

 

Termo atualizado para designar as infecções

A terminologia “Infecções Sexualmente Transmissíveis” (IST) passou a ser adotada substituindo a expressão “Doenças Sexualmente Transmissíveis” (DST), uma vez que esta destaca a possibilidade de uma pessoa ter e transmitir uma infecção ainda que sem sinais e sintomas.